INVESTIGADORES
MARTINELLI AgustÍn Guillermo
congresos y reuniones científicas
Título:
Novos registros de peixes amiideos (Amiidae) do Cretáceo Superior de Uberaba, Minas Gerais, Brasil
Autor/es:
BIANCO TORQUATO; ISABELA CUNHA; PATRICIA FERRAZ; GABRIEL CUNHA; CAROLINE OLIVEIRA; AGUSTIN MARTINELLI; LUIZ CARLOS RIBEIRO; CAMILA LOURENCINI CAVELLANI; MARA FERRAZ; VICENTE TEIXEIRA
Lugar:
Ribeirão Preto
Reunión:
Jornada; PaleoSP 2012; 2012
Resumen:
São apresentados novos registros fósseis de peixes amiideos (Halecomorphi, Amiiformes) da Formação Marília (Grupo Bauru), Cretáceo Superior de Uberaba, região do Triângulo Mineiro (Minas Gerais, Brasil). Estes aportam novas informações deste grupo, recentemente reconhecido nesta região. Os materiais estudados foram encontrados nos sítios Serra da Galga (BR 050 Km 153) e Serra do Veadinho, notadamente em níveis psamíticos do Membro Serra da Galga, Formação Marília. O grupo está representado por algumas maxilas parciais, numerosos dentes, um cleitro, e várias vértebras. Recentemente foram achadas outras vértebras, de tamanho variado, dentes e um fragmento de maxila. Os espécimes apresentados têm uma combinação de caracteres que, coletivamente são diagnósticos do clado Vidalamiinae (Amiidae). Entre eles: ausência de incisura supra-maxilar na borda dorsal do maxilar, secção transversal anterior da maxila de contorno circular, sulco proeminente no maxilar para articulação com o pré-maxilar e dentes com ponta acrodina com bordas mesial e distal agudas. Os corpos vertebrais, subcirculares a rômbicos, possuem quatro depressões dorsais circulares ou duas depressões alongadas para arcos neurais autógenos, além de uma depressão circular lateral, caracteristicas similares à de outros amiideos. Devido à natureza isolada e fragmentária dos espécimes apresentados, uma determinação genérica ou específica não é possível, e por conseguinte eles são atribuídos a Vidalamiinae indeterminados. Esses materiais depositados no repositório do Centro Price do Complexo Cultural e Científico de Peirópolis constituem os registros fósseis mais eloquentes deste grupo no Cretáceo Superior do Brasil, e um dos poucos encontrados na América do Sul para essa idade. Por isso, os aportes de novos materiais poderão melhorar as assinaturas taxonômicas desta família, ainda pouco conhecida no Cretáceo Superior em rochas atribuídas a ambientes dulciaquícolas.