INVESTIGADORES
MICELI Diego Daniel
congresos y reuniones científicas
Título:
EXPERIÊNCIA BRASILEIRA COM O EMPREGO DE TRILOSTANO NO TRATAMENTO DO HIPERCORTISOLISMO DE OCORRÊNCIA NATURAL EM FELINOS: 15 CASOS
Autor/es:
PÖPPL ALAN; DIEGO D MICELI
Reunión:
Congreso; CIABEV 2022, o 4º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária; 2022
Resumen:
Hipercortisolismo (HC) espontâneoé raro entre felinos. Poucos estudos reportaram tratamento com trilostano em gatos. Objetivo deste resumo étraçar um panorama da casuística de HC espontâneo em gatos no Brasil, e aspectos relacionados ao tratamento com trilostano. Foram consultados veterinários de vinte centros de endocrinologia em diferentes estados, além de três centros de medicina felinos em busca de casos de HC em gatos tratados com trilostano. Quatro colegas retornaram somando 15 pacientes, todos castrados, positivos em teste de supressão por dexametasona e com sinais clínicos compatíveis. Persas foram super-representados (26%) contra demais gatos mestiços. Machos representaram 66,6% da casuística. Dados de interesse estão representados por média±desvio padrão e intervalo quando pertinente. A idade ao diagnóstico foi 10,6±2,5 (6-14) anos, enquanto o peso foi 4,94±2,06 kg. HC adrenal-dependente ocorreu em 13,3%; os demais foram pituitário-dependentes. Diabetes mellitus ocorreu em 86,6% dos casos antes do diagnóstico de HC. Trilostano foi iniciado q12h em 73,3% e a q24h em 26,7% dos casos, com dose média de 1,56±0,7 (1-2,94) mg/kg. Em 40% dos casos, trilostano foi prescrito em mg/gato, correspondendo a dose >1 mg/kg (1,25-2,94). Em 13,3% dos casos foi preciso reduzir a dose inicial (25-50%) devido a efeitos adversos. Em 20% não foi preciso ajuste, e em 66,7% houve aumento de dose, média180% (30-640%). A sobrevida média dos pacientes foi de 2,5±2 (0,5-7) anos. Os resultados traçam um perfil do HC felino no Brasil caracterizando abordagens terapêuticas e resposta dos pacientes.