INVESTIGADORES
BERTOTTO Gustavo Walter
congresos y reuniones científicas
Título:
Magmas alcalinos associados a xenólitos mantélicos da Patagônia Argentina: ambiente tectono-magmático relacionado a evidências de pluma mantélica e a processos metassomáticos
Autor/es:
JALOWITZKI, T.L.R.; CONCEIÇÃO, R.V.; ORIHASHI, Y.; BERTOTTO G.W.
Lugar:
Montevideo (Uruguay)
Reunión:
Congreso; Quinto Congreso Uruguayo de Geología, Montevideo; 2007
Institución organizadora:
Sociedad Uruguaya de Geología
Resumen:
Durante o Cenozóico, ocorreu a erupção de grandes volumes de lava basáltica na margem oriental da cordilheira dos Andes, que geraram extensos platôs vulcânicos em ambiente geotectônico de “extra” back-arc continental. A área de estudo (36º13´S - 44º52´S) está localizada na Zona Vulcânica Sul (ZVS), abrange a extensão territorial das subzonas vulcânicas “Transicional”, “Central” e “Sul” (Stern, 2004) e hospedam xenólitos mantélicos. Foram analisadas 33 amostras de basaltos de 11 cerros vulcânicos para a realização desse trabalho. Essas rochas são basanitos, traquibasaltos e basaltos da série alcalina, com feno e xenocristais de olivina, orto e clinopiroxênios. A partir da análise do diagrama multielementar, é possível definir dois grupos de acordo com a distribuição dos ETR. As rochas que compõem o Grupo I apresentam enriquecimento em HFSE (Th) e as mais baixas razões de 87Sr/86Sr, enquanto que as rochas do Grupo II enriquecem em Pb e nos LILE (Ba e Sr), com as mais elevadas razões de 87Sr/86Sr. O expressivo fracionamento de ETR pesados em relação à ETR leves e de HFSE em relação à LILE indica processos de re-enriquecimento ou metassomatismo mantélico para essas rochas. Valores de Zr/Nb < 10, elevadas razões de Nb/Y, Zr/Y e Ba/Th, e as baixas concentrações de ETR pesados, são sugestivas da influência de uma “paleo-pluma” mantélica e de baixos graus de fusão a profundidades da zona de estabilidade da granada. Portanto, os basaltos alcalinos, que caracterizam os cerros vulcânicos da ZVS, foram gerados a partir da fusão do manto astenosférico depletado e metassomatizado, gerando magmas do tipo OIB associados a uma “paleo-pluma”. Observando-se os diagramas que relacionam as razões Ba/Nb e Ba/La vs. longitude, percebe-se que a distribuição geográfica dos basaltos alcalinos da Patagônia Argentina pode auxiliar no esclarecimento das heterogeneidades geoquímicas entre os Grupos I e II.