INVESTIGADORES
VALENTINUZZI veronica Sandra
congresos y reuniones científicas
Título:
Um roedor subterrâneo virtual: simulando o arrastamento do tuco-tuco (Ctenomys Knighti)
Autor/es:
FLÔRES, DANILO EFL; TACHINARDI PATRICIA SA; TOMOTANI, BARBARA M; ODA GISELE A; VALENTINUZZI VERÓNICA S
Lugar:
Caxambu, MG, Brasil
Reunión:
Simposio; X Simposio Brasileiro de Cronobiologia; 2010
Institución organizadora:
Sociedade Brasileira de Cronobiologia
Resumen:
Os estudos clássicos de arrastamento por ciclos de iluminação em laboratório envolvem protocolos com ciclos completos de claro-escuro. Muitas vezes, é difícil extrapolar os dados obtidos com essa metodologia para o que acontece em campo. Nesse sentido, roedores subterrâneos são sistemas interessantes, já que sua exposição à luz em campo se restringe a poucos e aleatórios momentos da fase clara do dia, quando saem dos túneis para forragear. Pretendemos investigar se estes episódios esporádicos e aleatórios de exposição diária à luz, na fase clara, são suficientes para arrastar o oscilador circadiano desses animais. Pulsos de luz ministrados diariamente no mesmo horário, em laboratório, podem sincronizar ritmos biológicos de forma eficiente e servem de base para a Curva de Resposta de Fases (CRF) na qual se baseia o modelo de arrastamento fótico não-paramétrico.  Com base nessa hipótese, utilizamos o software Neurodynamix II (Friesen & Friesen, 2009) para simular no computador um arrastamento por pulsos de luz diários em fases aleatórias. Buscamos responder duas perguntas. 1. Quais os limites da variação da fase aleatória dos pulsos de luz que conseguem sustentar um arrastamento estável? 2. Que características do oscilador (elucidadas pela CRF) podem contribuir para uma maior ou menor estabilidade do arrastamento nessas condições? Em relação à primeira pergunta, nossos resultados preliminares indicam que, para uma configuração padrão de oscilador, o arrastamento se mantém robusto sob pulsos de luz com pequena variação nas fases aleatórias. Como passo inicial para responder à segunda pergunta, escolhemos combinações específicas de parâmetros com o intuito de simular diferentes configurações de oscilador. Para cada oscilador, construímos sua CRF e, dessa forma, obtivemos um banco de CRFs com curvas apresentando diferenças na amplitude e na simetria. Experimentos futuros com o roedor subterrâneo tuco-tuco (Ctenomys knighti) nos permitirão verificar a validade do modelo: vamos testar se sua CRF medida em laboratório e seu padrão de exposição à luz em campo são condizentes com aqueles previstos para um arrastamento estável.