INVESTIGADORES
RODRIGUEZ fernanda Mariana
capítulos de libros
Título:
Cromatografia de troca iônica
Autor/es:
ADALBERTO PESSOA JR; BEATRIZ FARRUGGIA; RODRIGUEZ FERNANDA
Libro:
PURIFICAÇÃO DE PRODUTOS BIOTECNOLÓGICOS
Editorial:
Edgard Blucher Ltda
Referencias:
Año: 2019; p. 1 - 37
Resumen:
A cromatografia de troca iônica está baseada num processo de adsorção química entre íons com carga positiva ou negativa, associados a uma matriz, e moléculas de carga oposta. Em 1850 foram publicados os primeiros trabalhos sobre troca iônica como técnica para a separação de íons, e já em 1917 a literatura registrou uma das primeiras tentativas de emprego da técnica em estudos de bioquímica. A cromatografia de troca iônica é comumente utilizada para purificar proteínas, pois, em comparação com outras operações unitárias, apresenta vantagens expressivas, como: simplicidade; facilidade de ampliação de escala; elevadas resolução e capacidade de adsorção. Além das purificações, são frequentes as aplicações analíticas e preparativas da cromatografia de troca iônica em pesquisas e nas indústrias. As etapas básicas da cromatografia de troca iônica estão ilustradas na Figura 10.1: a uma matriz contendo grupos imobilizados, com carga positiva aos quais estão ligados íons com carga negativa, C-, aplica-se a solução contendo a proteína de interesse, P-, a qual é adsorvida de forma reversível nos mesmos sítios onde se encontravam os íons C-, deslocando-os, portanto; subsequentemente, o soluto adsorvido, P-, é trocado por outro íon com o mesmo tipo de carga, N-, cuja afinidade pela matriz é maior em comparação ao íon P-, o que permite sua eluição. Portanto, são os diferentes graus de afinidade eletrostática entre os íons da fase móvel e os íons imobilizados na matriz, que permitem a separação de uma dada molécula (molécula-alvo) em solução, em relação às outras moléculas. Os íons C- e N- são denominados contraíons.