CIECS   20730
CENTRO DE INVESTIGACIONES Y ESTUDIOS SOBRE CULTURA Y SOCIEDAD
Unidad Ejecutora - UE
artículos
Título:
Poder, territorio(s) y construcción de entorno: consideraciones políticas y metodológicas de los abordajes sobre cuerpos y emociones
Autor/es:
BOITO, MARÍA EUGENIA, ESPOZ DALMASSO, MARÍA BELÉN
Revista:
RBSE. REVISTA BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA EMOCAO
Editorial:
FEDERAL UNIVERSIDADE GIVES PARAIBA, GROUP OF ESTUDO AND PESQUISA COMMAND POST SOCIOLOGY GIVES EMOCAO
Referencias:
Lugar: Joao Pessoa; Año: 2012 vol. 11 p. 725 - 749
ISSN:
1676-8965
Resumen:
Poder, territorio(s) y construcción de entorno: consideraciones políticas y metodológicas de los abordajes sobre cuerpos y emociones María Eugenia Boito y María Belén Espoz Resumen Las reflexiones que presentamos a continuación se centran en indagar y exponer la dimensión política que porta un abordaje sociológico sobre los cuerpos. Guy Debord, en el 67´ escribía La sociedad del espectáculo. Un texto que todavía, como relámpago que parpadea en el instante de peligro en un sentido benjaminiano, nos atraviesa e interpela en su inconclusividad: aún no podemos vislumbrar en su totalidad la dinámica del espectáculo como esa forma de relación social de dominación. De allí que este texto nos reinscribe en un conflicto aún no develado/revelado y por ende, abierto al devenir; es decir, a poder seguir pensando la política en su operatoria sobre cuerpos y sensibilidades. Pero además -y por otra parte- este tipo de interrogaciones instala la necesaria problematización metodológica orientada a la producción de condiciones de observabilidad y reflexividad sobre los mecanismos que actúan en la modelación-modulación de la experiencia presente-viviente. Se trata de poder indagar sobre nuestros cuerpos en geometrías y gramáticas que recartografían su capacidad política, como capacidades de moverse-actuar, en escenarios de creciente mercantilización y mediatización de la experiencia. Retomando y re-elaborando algunas nociones de este pensador, junto a algunos desarrollos concretados por Paul Virilio -un continuador de la reflexión de W. Benjamin, para algunos estudiosos- presentamos la siguiente estrategia expositiva y argumentativa: En primer lugar, presentamos los aportes centrales para dar cuenta del re-enmarcamiento de nuestra experiencia: la noción de estado de sitio temporo-espacial expresa una convergencia de perspectivas que condensan en esta noción los cambios fundamentales y fundacionales de la experiencia presente en clave de tiempo y espacio. En segundo lugar, concretamos algunas consideraciones teóricas sobre la relación poder-territorio y anticipamos la noción de "entorno protegido" como un concepto con productividad descriptiva y analítica para dar cuenta de formas hegemónicas de regulación de las sensaciones, en la formación social contemporánea. En tercer lugar, damos cuenta de la dimensión política que porta el mismo objeto de interrogación: la experiencia corporal como lugar de instanciación de diversas resultantes de la dialéctica entre estética y política, ya enunciadas en la consideración benjaminiana. Finalmente, proponemos algunas consideraciones metodológicas orientadas a potenciar la reflexividad sobre ese objeto oscuro que es la experiencia, en vistas a aportar algunas pistas para pensar la paradójica expresión que inicia estas reflexiones: si lo mas profundo es la piel, los abordajes sociológicos críticos de los cuerpos y las emociones aparecen como un topos de lucha epistémica y política para sublevar y desanestesiar los estados de sentir de nuestros cuerpos. Palabras claves: Cuerpo, entorno, condiciones de reflexividad Resumo As reflexões que se apresentan, tem por foco indagar e expor a dimensão política que traz uma abordagem sociológica sobre os corpos. Guy Debord no 67´, escreveu A Sociedade do Espetáculo. Um texto que ainda, como relâmpagos no momento de perigo no sentido de Benjamin, nos atravessa e interpela em sua inconclusividade: ainda não se pode imaginar totalmente a dinâmica do espectaculo como essa forma de relação social de dominação. Assim, o texto nos reinscreve em um conflito ainda não revelado / develado e, portanto, aberto para o futuro, ou seja, para continuar pensando sobre a política em suas operações sobre os corpos e sensibilidades. Além disso, e por outro lado, neste tipo de interrogações instala-se a necessidade de problematizar algumas questões metodológicas orientadas a producir condições de observabilidade de reflexividade sobre os mecanismos de trabalho na modelação-modulação da experiência presente-vivente. O assunto é inquirir sobre os nossos corpos em geometrias e gramáticas que recartografían sua capacidade política, entendida como a capacidade de se mover, se agir, em cenários de crescente mercantilização e mediatização da experiência. Retomamos e desenvolvemos algumas idéias deste filósofo, junto com alguns desenvolvimentos feitos por Paul Virilio -uma continuação da reflexão de W. Benjamin, para alguns estudiosos- para propor a seguinte estratégia argumentativa: Primeiro, apresentamos as principais contribuições para dar conta do re-enquadramento da nossa experiência: a noção de estado de sítio temporo-espacial expressa uma convergência de pontos de vista que condensam em essa noção, as transformações fundamentais e fundacionais da experiência presente em chave do tempo e do espaço. Em segundo lugar, especificamos algumas considerações teóricas sobre a relação entre poder e território, e nós antecipamos a noção de "ambiente protegido" como um conceito com a produtividade descritiva e analítica para dar conta da regulação das formas hegemônicas de sensação, na formação social contemporânea. Em terceiro lugar, tentamos dar conta da dimensão política que carrega o mesmo objeto de interrogação: a experiência corporal como uma instanciação das diversas resultantes da dialética entre estética e política, já enunciadas nas considerações de W. Benjamin. Finalmente, propomos algumas considerações metodológicas que visam aumentar a refletividade do objeto escuro que é a experiência, a fim de fornecer algumas pistas para pensar a expressão paradoxal que inicia a seguinte reflexão: se a pele é o mais profundo, as abordagens sociológicas críticos dos corpos e as emoções aparecem como um topos de luta epistêmica e política para despertar e desanestesiar os estados de sentir de nossos corpos. Palavras chaves: corpo, ambiente, condições de reflexividade