INVESTIGADORES
RAMALLO Virginia
congresos y reuniones científicas
Título:
História demográfica dos nativos sul-americanos através do cromossomo Y
Autor/es:
BISSO-MACHADO, R; RAMALLO V; PAIXÃO-CÔRTES VR; JOTA MS; SANTOS FR; SALZANO FM; HÜNEMEIER T; BORTOLINI, MC
Reunión:
Congreso; XIII CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE ANTROPOLOGÍA BIOLÓGICA; 2014
Resumen:
Buscou-se elucidar os aspectos das sucessivas expansões dos nativos americanos através do cromossomo Y. Aqui, em um primeiro estudo com 148 nativos americanos (20 populações), além de 24 nativos asiáticos, nenhuma mutação nova foi encontrada e Q1a3a/Q3 (atualmente Q1a2a1a1) foi consistentemente encontrado em altas frequências em todas as populações, seguindo por uma frequência bem mais baixa de Q1a3* (Q1a2), enquanto as linhagens derivadas de Q1a3a provavelmente são população/tribo/região-específicas. O número de linhagens basais do cromossomo Y na América do Norte é aparentemente mais alto do que na América do Sul provavelmente devido a um gargalo-de-garrafa durante a colonização da América do Sul e/ou fluxo gênico circum-ártico mais recente. Em um segundo estudo foram utilizados primeiramente 98 ameríndios (Peru e Colômbia) e em um segundo momento 1.754 nativos portadores do haplogrupo Q1a3a/Q3; Peru, Bolívia, Equador, Brasil). Um novo SNP foi identificado (SA01) nas populações andinas. Este SNP determina uma nova sublinhagem do haplogrupo Q1a3a, a sublinhagem Q1a3a4 (Q1a2a1a1e). Após estes dois estudos, um estudo de revisão foi feito onde a variabilidade nos haplogrupos foi verificada em 1.814 indivíduos (68 populações) enquanto que a nos STRs foi verificada em 590 indivíduos (29 populações). O haplogrupo Q1a3a foi quase sempre o mais prevalente, enquanto o Q1a3 ocorreu igualmente em todas as regiões, o que sugeriu a suaprevalência entre os primeiros colonizadores