INVESTIGADORES
LOPEZ RUIZ Osvaldo Javier
capítulos de libros
Título:
Empresas brasileiras e suas atitudes frente à inovação
Autor/es:
LÓPEZ RUIZ, OSVALDO JAVIER; MIRANDA, ZIL
Libro:
PAEDI: Pesquisa sobre Atitudes empresariais para desenvolvimento e inovação
Editorial:
Ipea
Referencias:
Lugar: Brasilia; Año: 2012; p. 173 - 215
Resumen:
A inovação é um tema cada vez mais presente na agenda dos países. Associada ao crescimento econômico e ao desenvolvimento social, a inovação torna-se objeto de atenção dos Governos de todas as matizes, que buscam vencer os desafios impostos pela concorrência internacional formulando políticas que têm na inovação o eixo das novas estratégias adotadas. Países como Finlândia, Canadá, Reino Unido e mesmo o Japão - este último já reconhecido pelo forte aparato tecnológico e alto grau de competitividade econômica- vêm reformulando suas estratégias políticas tendo como foco a melhora da capacidade inovativa de suas empresas. Criação de novas instituições, de novos espaços de articulação e coordenação, de novos marcos regulatórios e mudanças legislativas são algumas das apostas que estes países têm feito para melhorar seu desempenho no mercado internacional. Nesta chave, ganha relevo a discussão acerca do conceito de inovação, do que está por trás desse termo cada dia mais comum no universo de empresas, da academia, da mídia e do poder público. As políticas de inovação, ou de competitividade, como preferem alguns países da Organização para o Comércio e Desenvolvimento Econômico ? OCDE (Além, 2000), muitas vezes centram seu foco no apoio à realização de um tipo específico de inovação, aquela associada à produção de conhecimento novo e inovador. Mas, o que pensam a respeito disso as empresas? Qual o significado que este termo assume na prática empresarial? O que os dirigentes das empresas brasileiras entendem por inovação? A leitura que estes fazem está em sintonia com o que diz a bibliografia e as principais agências de mensuração? E quanto às mudanças tecnológicas perseguidas por essas empresas, se aproximam mais da imitação de produtos existentes, da promoção de adaptações criativas ou da realização de mudanças substanciais nos produtos/serviços? As pequenas e médias empresas, como se comportam neste contexto?