INVESTIGADORES
GURLEKIAN Jorge Alberto
congresos y reuniones científicas
Título:
Prevalencia de Risco Vocal em Profesores do Ensino Fundamental
Autor/es:
SOUZA LLR, GURLEKIAN JA, PERNAMBUCO LA, MEDEIROS APS
Lugar:
Brasilia
Reunión:
Congreso; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2012
Institución organizadora:
Sociedad Brasileira de Fonoaudiología, CAPES, CNPq
Resumen:
Objetivo: verificar a eficácia funcional da voz (risco vocal) e  a presença de queixas vocais em um grupo de professores do ensino fundamental e determinar a relação dessas variáveis com o sexo, a carga horária, a faixa etária e o tempo de exercício do magistério. Metodos: participaram deste estudo 43 professores do ensino fundamental, sendo 32 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, com faixa etária entre 26 e 60 anos e média de  idade de 45,14 anos. Para a coleta e análise das vozes foi utilizado programa Anagraf - análise acústica dos sons da fala . Foi solicitado a  cada participante a emissão prolongada da vogal /a/ em intensidade e altura habituais, para extrair os valores de frequência fundamental, jitter, shimmer, proporção harmônico-ruído e o risco vocal. Valores propostos pelo programa Anagraf para o risco vocal: 0 a <2 ( normal) de 2 a 3 (risco vocal) e > 3 alteração da voz. Para análise dos dados foram realizados os testes  do qui-quadrado e não paramétrico de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%. Resultados: dos 39 professores avaliados, 18(46,2%) apresentaram risco vocal, 28(71,8%) professores apresentaram queixa vocal .. O risco vocal não esteve associado às queixas vocais, a carga horária, ao tempo de magistério e ao sexo. Houve diferença estatisticamente significante entre o risco vocal e a faixa etária e entre queixa vocal e carga horária. Conclusão: as mulheres desse estudo apresentaram mais queixas vocais que os homens. Quanto maior a carga horária, maior o relato de queixa vocal. Nesse estudo as possibilidades em desenvolver risco vocal, foram relacionadas a faixa etária. Medidas preventivas devem ser contempladas, no sentido de detectar a ineficácia funcional e/ou sintomas iniciais, evitando, assim, uma possível desordem vocal.