INVESTIGADORES
DIAZ DE ASTARLOA Juan Martin
artículos
Título:
Composição e abundância da ictiofauna de duas lagunas
Autor/es:
LOEBMANN, D.; VIEIRA, J. P.; BEMVENUTI, M.; DÍAZ DE ASTARLOA, J.M.; COUSSEAU, M.B.; FIGUEROA, D. E.
Revista:
Neotropical Biology and Conservation
Editorial:
Unisinos
Referencias:
Lugar: Sao Leopoldo, Brasil; Año: 2008 vol. 3 p. 28 - 33
ISSN:
1809-9939
Resumen:
Este artigo descreve e compara a ictiofauna de zonas rasas de duas lagunas costeiras (lagoa do Peixe, no Brasil e laguna Mar Chiquita, na Argentina). A lagoa do Peixe foi amostrada entre 2000 e 2001 com rede de arrasto de praia (9 m de comprimento, malha de 5 mm entre nós 3 m centrais e de 12 mm na lateral) totalizando 125 amostras, resultando na coleta de 33.848 indivíduos e 32 espécies. A laguna de Mar Chiquita, foi amostrada durante os anos de 1995 e 1998 com rede de arrasto de praia (20 m de comprimento, com panagem única de 12 mm), totalizando 232 amostras, sendo coletados 31.097 indivíduos pertencentes a 28 espécies. Das 47 espécies observadas, 13 são comuns nos dois sistemas. As espécies marinhas-estuarino-relacionadas foram semelhantes e dominaram as assembléias de peixes em ambas as lagunas. As espécies restantes foram similares às espécies coletadas nos estuários do sul do Brasil, Uruguai e Argentina. O número de espécies observado na lagoa do Peixe (S = 32) foi maior que em Mar Chiquita (S = 28), provavelmente associado a um forte gradiente latitudinal negativo de riqueza de espécies de norte para sul. Pelo fato da lagoa do Peixe e da laguna Mar Chiquita estarem isoladas pelos grandes estuários da lagoa dos Patos e do rio da Prata, a composição das espécies de baixa abundância e a ocorrência ocasional foram bem distintas para cada local estudado. Esses resultados ampliam o conhecimento da fauna de ambos locais e ajudam na conservação e manejo de ambas as lagunas.