Avaliação das mudanças na frequência e intensidade dos eventos extremos de incursões de ar frio.

MULLER GABRIELA V; ANDRADE KELEN; CAVALCANTI IRACEMA F.A

São Paulo, Brasil

Congreso; XV Congresso Brasileiro de Meteorologia – CBMET; 2008

SBMET

RESUMO: As freqüências de eventos extremos de entradas de ar frio sobre o sul/sudeste da América do Sul, em resultados de dois modelos de circulação global, são comparadas com análises obtidas de reanálise e também analisadas em resultados de cenários do clima futuro. As análises foram feitas em 3 regiões do sul/sudeste para identificar casos de ocorrência em diferentes intervalos de temperatura. A maioria dos casos observados com os dados de reanálise, na área de latitudes mais baixas da região sul/sudeste considerada, ocorre no intervalo de 2.5 a 5.5. Nos resultados dos dois modelos CPTEC e GFDL o maior número de casos também ocorre nesse intervalo, porém em maior número. Na área intermediária da região sul/sudeste, o número maior de casos extremos ocorre no intervalo de 0 a 2.5, o que também é reproduzido pelos dois modelos, porém também em maior número que o observado. Nas latitudes mais altas, encontra-se uma grande ocorrência de casos com temperatura menor que 0, e novamente os modelos mostram uma superestimativa de casos. Os resultados do clima futuro indicaram um número menor de casos nas 3 áreas analisadas.: As freqüências de eventos extremos de entradas de ar frio sobre o sul/sudeste da América do Sul, em resultados de dois modelos de circulação global, são comparadas com análises obtidas de reanálise e também analisadas em resultados de cenários do clima futuro. As análises foram feitas em 3 regiões do sul/sudeste para identificar casos de ocorrência em diferentes intervalos de temperatura. A maioria dos casos observados com os dados de reanálise, na área de latitudes mais baixas da região sul/sudeste considerada, ocorre no intervalo de 2.5 a 5.5. Nos resultados dos dois modelos CPTEC e GFDL o maior número de casos também ocorre nesse intervalo, porém em maior número. Na área intermediária da região sul/sudeste, o número maior de casos extremos ocorre no intervalo de 0 a 2.5, o que também é reproduzido pelos dois modelos, porém também em maior número que o observado. Nas latitudes mais altas, encontra-se uma grande ocorrência de casos com temperatura menor que 0, e novamente os modelos mostram uma superestimativa de casos. Os resultados do clima futuro indicaram um número menor de casos nas 3 áreas analisadas.