CICYTTP   12500
CENTRO DE INVESTIGACION CIENTIFICA Y DE TRANSFERENCIA TECNOLOGICA A LA PRODUCCION
Unidad Ejecutora - UE
artículos
Título:
La distribución de las especies exóticas invasoras y nativas en los albardones del bajo delta del río Paraná. Argentina
Autor/es:
KALESNIK, F., ACEÑOLAZA, P. Y ANA INÉS MALVÁREZ
Revista:
Acta Scientiarum. Biological Sciences
Editorial:
Universidade Estadual de Maringá
Referencias:
Lugar: Maringá; Año: 2006 vol. 29
ISSN:
1807-863X
Resumen:
RESUMO As zonas úmidas são ecossistemas susceptíveis a processos de invasão. Variações no regime hidrológico podem causar modificações nas comunidades e são consideradas como uma das causas de incorporação de espécies invasoras. Os sistemas de zonas úmidas estão sendo submetidos a um intenso controle que produz uma elevada fragmentação aumentando assim de forma considerável a probabilidade de dispersão de espécies invasoras. As ilhas do Baixo Delta são formadas pelo avanço frontal dos sedimentos que transporta e deposita o Rio Paraná e o Rio de la Plata. Estas apresentam uma forma cúbica rodeadas por um dique marginal que abarca uma área de relevo mais baixo. Os diques marginais sustentam uma vegetação modificada em relação á floresta original, esta, denominada “Monte Blanco”, foi substituída quase na sua totalidade por florestações comerciais (salgueiro, Salix spp. e plátano Populus spp.) que actualmente apresentam diferentes estados de abandono. A vegetação original não tende a recuperar-se rapidamente nem mesmo em florestações com história de abandono mais antiga. Um factor importante que parece interferir com tal recuperação é o elevado grau de dispersão e êxito na ocupação de espécies vegetais exóticas. Analizou-se a distribuição e abundância das espécies exóticas e nativas nos neo-ecossistemas de diques marginais. A unidade A não apresentou espécies invasoras. A ação fluvial do Rio Paranà, acontecimentos como inundações extraordinárias e disturbios antrópicos poderiam explicar a sua ausência. B e C apresentaram espécies invasoras associadas ao regime de marés do Rio de la Plata. Destacam-se: Alfeneiro-da-china, ligustro-chinês, (L. sinense), Freixo vermelho (F. pennsylvanica), Acacia meleira (G. triacanthos), Madrissilva do Japão (L. japonica), Amoreira-preta (Rubus spp.), Bôrdo (A. negundo) e Ligustro (L. lucidum). As espécies nativas apresentaram baixos valores de recuperação a nível regional e em cada unidade. A excepção foi a unidade A. Os neo-ecossistemas com maior abandono nas unidades B e C apresentaram uma dominância de espécies arbóreas exóticas e em menor medida recuperação de espécies da selva em mata ciliar original (corticeira,  Erythrina crista gall; louro, Nectandra falcifolia; Capororoca (Rapanea spp) e Guapuriti (Blepharocalyx tweediei). Pode considerar-se que do total das 102 espécies exóticas introduzidas no Delta inferior 8,82% se comportaram como espécies invasoras no sector das ilhas. Nos ambientes de diques marginais se considera uma relação de aproximadamente 50% e, das 16 espécies exóticas quase metade foram consideradas invasoras.