. Plantas medicinales sudamericanas como fuente potencial de nuevas moléculas líderes con actividad antiparasitaria

SULSEN VP; FRANK FM; CAZORLA SI; MALCHIODI E; ANESINI C; MUSCHIETTI LV; MARTINO VS

Actas II Congresso de Fitoterápicos Do Mercosur; VI Reuniao Da Sociedade Latinoamericana de Fitoquímica

Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial

Lugar: Brasilia; Año: 2009; p. 75 - 83

Novos medicamentos antiparasitários, com menos efeitos colaterais séio necessários, especialmente para o trata mento da malária, da leishmaniose e da doenc;a de Chagas. Os produtos nalurais séio atraentes como fonte de novos fármacos devido a sua diversidade estrutural ja que podem fomecer estruturas líderes para a síntese de análogos mais patentes e seletivos. A pesquisa de plantas medicinais tradicionalmente utilizadas para tratar infecc;áes parasitárias é um campa promissorde estudo. As populac;áes indígenas sulamericanas utilizaram ervas para o alívio dos sintomas relacionados a doenc;as parasitárias. Sáo a presentados alguns exemplos de plantas medicinais sulamericanas a partir das quais muitos compostos ativos foram isolados e um resumo das nossas pesquisas na busco de novos compostos com atividade tripanocida e leishmanicida. Peruvina e psilostachna, duas Ladonas sesquiterpenicas isoladas da planto medicinai argentino Ambrosia tenujfolia, mostraram significativo atividade tripanocida in vitro sobre epimastigotas e tripomastigotas de T rypanosoma cruzi. A1ém disso, ambos compostos mostraram tombém uma atividade significativo sobre promasigotas de l.eishmania sp. e sobre Plasmodium falciparum. Psilostachyina fa¡ activo in vivo, quando testado num modelo usando camundongos infectados com T. cruzi. Os resu~ados obtidos sugerem que peruvina e psilostachina podem ser considerados candidatos potenciais para o desenvolvimento de novos agentes antiprotozoários contra o doenc;a de Chagas e a leishmaniose