INFIQC   05475
INSTITUTO DE INVESTIGACIONES EN FISICO- QUIMICA DE CORDOBA
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Atividade antibacteriana mediada pela luz de (tio)hidantoínas sintéticas
Autor/es:
MARTÍN SEBASTIÁN FAILLACE; MEDEIROS BARRETO H.; LINKOLN ALVES BORGES LEAL A.; GUSTAVO ALEJANDRO ARGÜELLO; CARDOSO SILVA S. W.; WALTER JOSÉ PELÁEZ
Lugar:
Rio Grande del Sur
Reunión:
Congreso; XV Congreso Brasilero de Biomedicina & III Congreso Internacional de Biomedicina; 2016
Resumen:
Os derivados da hidantoína possuem várias propriedades farmacológicas, incluindo uma boa atividade anticonvulsivante. Diferentes substituições no anel da hidantoína tem permitido a obtenção de novas propriedades, tais como atividade fungicida, herbicida, antitumoral, hipolipidemica, antiarrítmicos e anti-hipertensivos. O presente estudo teve como objetivo investigar a atividade antibacteriana mediada pela luz de derivados sintéticos da (Tio)-Hidantoína. Os ensaios para avaliação da atividade antibacteriana mediada pela luz foram realizados em triplicata com as linhagens Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Escherichia coli ATCC 25922. Soluções dos derivados T01, T03, T04, T06, T07 e T09 foram preparadas em DMSO (10000 μg/mL). Para os ensaios, 10 μL de cada solução foram adicionados em discos blanks (100 μg/disco). Para avaliação da fotoatividade foram realizados dois ensaios simultâneos. Uma placa contendo os discos foi exposta à luz UVA (5 W/m2, de 315-400 nm, a partir de uma lâmpada Osram Dulux S Blue UVA 9W/78-G23, com emissão máxima a 350 nm) durante 2 h, enquanto que a outra foi mantida no escuro por igual período. A taxa do fluxo de emissão foi monitorada com um dosímetro de luz ultravioleta digital Instrutherm MRU-201. As placas foram incubadas a 37ºC por 24 h, seguido da leitura dos diâmetros das zonas de inibição de crescimento com um paquímetro digital. Discos com Ampicilina (10 μg/disco) foram usados como controles positivos de inibição de crescimento. Discos com uma solução etanólica (100%) de 8-metoxipsoraleína (10 μg/disco) foram utilizados como um controle positivo de atividade fototóxica. Discos com DMSO (10 μL/disco) foram utilizados como controle negativo. Todos os derivados foram inativos na ausência de luz contra as cepas de S. aureus. O composto T01, o qual representa o núcleo fundamental da molécula, bem como os derivados T04 e T09 apresentaram atividade contra S. aureus após irradiação com luz UVA indicando que a adição de Flúor ou Bromo no anel benzeno não inibiu a fotoatividade destes derivados. Por outro lado, a metilação do anel benzeno no derivado T03 inibiu a sua fotoatividade. A substituição do anel aromático pelo heterociclo tiofeno em T06 ou pelo anel de piridina em T07 reduziu a fotoatividade destes derivados. As (Tio)-hidantoinas T01, T04 e T09 apresentam fotoatividade contra S. aureus sugerindo uma possível aplicação na terapia fotodinâmica de doenças infecciosas da pele e de mucosas causadas por este patógeno.