INCAPE   05401
INSTITUTO DE INVESTIGACIONES EN CATALISIS Y PETROQUIMICA "ING. JOSE MIGUEL PARERA"
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Desidratação do glicerol catalisada por zeólitas dessilicadas
Autor/es:
LUIZ GUSTAVO POSATTO; ROSIANE N. DINIZ; TERESITA GARETTO; CELSO V. SANTILLI; LEANDRO MARTINS
Lugar:
Santa Fe
Reunión:
Congreso; XXIII Congreso Iberoamericano de Catálisis; 2012
Institución organizadora:
Sociedad Argentina de Catálisis
Resumen:
A utilização do glicerol abre novas rotas tanto de consumo de subprodutos industriais como da maior exploração de matérias-primas advindas da agricultura. A conversão do glicerol em acroleína é um dos exemplos da ampla quantidade de compostos que podem ser produzidos pela via renovável e que até então se produzida somente pela rota petroquímica. A produção comercial da acroleína por catálise heterogênea pela condensação do acetaldeído e do formaldeído (em fase gasosa) foi estabelecida em 1942 [1]. O catalisador desse processo é silicato de sódio suportado em sílica, operando na faixa de 300-320 °C [1]. Esse método prevaleceu até 1959, quandoiniciou-se a produção da acroleína por oxidação do propeno em fase gasosa catalisada por óxido cuproso [1]. Contudo, a conversão catalítica do glicerol é dificultada em sistemas microporosos (como exemplo, zeólita MFI) pelo acesso restrito da molécula nos canais do material e também pela obstrução dos poros pela deposição de coque ao longo da reação. A metodologia para minimizar limitações de difusão e aumento da eficiência catalítica é a obtenção de sistemas de poros secundários hierarquicamente estruturados na faixa de mesoporos (2-50 nm)dentro dos cristais microporosos das zeólitas [2]. O objetivo deste trabalho foi o estudo da dessilicação em zeólitas MFI por tratamento alcalino e avaliação de suas propriedades catalíticas através da reação de desidratação do glicerol e a desidratação do etanol utilizada de modo comparativo.