IMBICE   05372
INSTITUTO MULTIDISCIPLINARIO DE BIOLOGIA CELULAR
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Caracterização cariotípica de duas espécies do Suborden Cryptodira (Testudines) da República Argentina: Trachemys dorbigni (Emydidae) e Chelonoidis donosobarrosi (Testudinidae)
Autor/es:
MARTÍNEZ, P.A.; BOERIS, J.; SÁNCHEZ, J.; BOLZÁN, A.D.; LEDESMA, M.A.
Lugar:
Salvador, Bahia, Brasil
Reunión:
Congreso; 54º Congreso Brasileño de Genética; 2008
Institución organizadora:
Sociedad Brasileña de Genética
Resumen:
Na Argentina encontram-se doze espécies continentais, das quais cinco correspondem à Suborden Cryptodira e nenhuma delas foi estudada citogenéticamente. No presente trabalho foram analisados quatro indivíduos de Trachemys dorbigni coletados na cidade de Chajari – Entre Rios, e dois de Chelonoidis donosobarrosi em "Los 2 pinos" Rio Negro, Argentina. Para a obtenção do material do estudo foi empregada a técnica de cultivo de longa duração de linfócitos de sangue periférico. A análise citogenética realizou-se mediante coloração convencional, banda C, Ag-RON, fluorocromo de base específica (DAPI) e Hibridação in situ com sondas teloméricas (TTAGGG)n. O complemento cariotípico de T. dorbigni foi 2n=50 (8:5:12), o bandamento C permitiu localizar as regiões heterocromáticas nas regiões centroméricas da maioria dos cromossomos, com exceção do quinto par do grupo B que foi totalmente heterocromático, o qual apresentou as regiões organizadoras do nucléolo. C. donosobarrosi mostrou um número diplóide 2n=52 (6:5:15), a partir da banda C mostraram-se marcações positivas nas regiões centroméricas da maioria dos cromosomos, com exceção de um par de microcromossomo que foi totalmente heterocromático. Na análise sequencial Giemsa – RON se pode observar marcações positivas num par de microcromossomo. Nas duas espécies analisadas com DAPI não apresento marcação positiva, evidenciando a ausência de regiões ricas em A-T heterocromáticas, e a partir do FISH com sondas teloméricas observaram-se marcações nos quatro telómeros de todos os pares, em nenhum caso foi observada marcas intersticiais. Ao comparar os dados obtidos no presente trabalho com as restantes espécies analisadas da família Emydidae mostra-se uma grande homologia cariotípica. Na família Testudinidae não se observam variações no número diplóide, mas existem grandes diferenças na morfologia cromossômica e a localização das RON. A partir da análise de hibirdação in situ com sondas teloméricas (TTAGGG)n em T. dorbigni e C. donosobarrosi não observaram-se marcações intersticiais nos pares cromossômicos, se bem este fato não refuta a idéia de eventuais fusões cêntricas, é possível que este grupo de quelonios não se caracterize por apresentar este tipo de reestruturação cromossômica.Trachemys dorbigni coletados na cidade de Chajari – Entre Rios, e dois de Chelonoidis donosobarrosi em "Los 2 pinos" Rio Negro, Argentina. Para a obtenção do material do estudo foi empregada a técnica de cultivo de longa duração de linfócitos de sangue periférico. A análise citogenética realizou-se mediante coloração convencional, banda C, Ag-RON, fluorocromo de base específica (DAPI) e Hibridação in situ com sondas teloméricas (TTAGGG)n. O complemento cariotípico de T. dorbigni foi 2n=50 (8:5:12), o bandamento C permitiu localizar as regiões heterocromáticas nas regiões centroméricas da maioria dos cromossomos, com exceção do quinto par do grupo B que foi totalmente heterocromático, o qual apresentou as regiões organizadoras do nucléolo. C. donosobarrosi mostrou um número diplóide 2n=52 (6:5:15), a partir da banda C mostraram-se marcações positivas nas regiões centroméricas da maioria dos cromosomos, com exceção de um par de microcromossomo que foi totalmente heterocromático. Na análise sequencial Giemsa – RON se pode observar marcações positivas num par de microcromossomo. Nas duas espécies analisadas com DAPI não apresento marcação positiva, evidenciando a ausência de regiões ricas em A-T heterocromáticas, e a partir do FISH com sondas teloméricas observaram-se marcações nos quatro telómeros de todos os pares, em nenhum caso foi observada marcas intersticiais. Ao comparar os dados obtidos no presente trabalho com as restantes espécies analisadas da família Emydidae mostra-se uma grande homologia cariotípica. Na família Testudinidae não se observam variações no número diplóide, mas existem grandes diferenças na morfologia cromossômica e a localização das RON. A partir da análise de hibirdação in situ com sondas teloméricas (TTAGGG)n em T. dorbigni e C. donosobarrosi não observaram-se marcações intersticiais nos pares cromossômicos, se bem este fato não refuta a idéia de eventuais fusões cêntricas, é possível que este grupo de quelonios não se caracterize por apresentar este tipo de reestruturação cromossômica.