IMEX   05356
INSTITUTO DE MEDICINA EXPERIMENTAL
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Características clínicas e de prognóstico em SMD de novo: análise de pacientes na Argentina e Brasil
Autor/es:
VELLOSO E; FENTOSA PINHEIRO R; ROSENHAIN M; CORDEIRO J; CORREA W; CAVALCANTE M; SANTOS I; NOVOA V; GARCIA RIVELLO H; NEGRI ARANGUREN P; SIVA TANIZAWA; BESTACH Y; LARRIPA I; MAGALHAES S; BELLI C
Lugar:
Campinas
Reunión:
Congreso; Congreso Brasilero de Hematologia; 2014
Institución organizadora:
Sociedad Brasilera de Hematología
Resumen:
Apesar de estudos relatarem diferenças clínicas em portadores de SMD na Europa e Ásia, muito pouco se sabe sobre as características de pacientes sul-americanos (SA). O objetivo deste trabalho foi descrever as características clínicas e avaliar variáveis e sistemas prognósticos internacionais em população SA afetada por SMD. Foi feita análise retrospectiva de 727 pacientes com SMD de novo, com diagnóstico realizado entre 1981 e 2014, sendo 472 procedentes da Argentina (Ar) e 255 do Brasil (Br). Foram incluídos portadores de SMD de novo classificados pela WHO e excluídos pacientes com leucócitos >12.000/mm3 e neutrófilos absolutos >8.000/mm3, segundo critérios de Greenberg, 2012. A mediana de idade foi 69 (15-99) anos, relação masculino/feminino de (402/325) 1,2/1. Pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas (5%) ou a tratamento com agentes hipometilantes (13%) foram censurados na data do início do tratamento. Em uma mediana de 18 meses, 106 (15%) evoluíram para LMA e 272 (37%) foram a óbito. Em relação às características clínico-laboratoriais, observaram-se similaridades entre os pacientes brasileiros e argentinos em relação ao gênero (1.3 vs 1.2; p=.640), mediana de idade (64 vs 66, p=.132), porcentagem de blastos na medula óssea (3.8 vs 3.5, p=.308); valor absoluto de neutrófilos (1.912 vs 2.060/mm3; p=.182) e contagem plaquetária (152.351 vs 162.923/mm3, p=.309). Observou-se igual porcentagem de cariótipos anormais (42% para ambos; p=.954) e igual distribuição da citogenética entre grupos de risco definidos no IPSS (p=.537) e IPSS-R (p=.441). Entretanto, a mediana da taxa de Hb (8.4 g/dL vs 9.6 g/dL, p