CECOAL   02625
CENTRO DE ECOLOGIA APLICADA DEL LITORAL
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Registro de conchostráceos no afloramento Passo das Tropas, Formação Santa Maria, Triássico da Bacia do Paraná, RS, Brasil
Autor/es:
ALAN GREGORY JENISCH ; OSCAR F GALLEGO; KAREN ADAMI-RODRIGUES; CAMILE URBAN
Lugar:
Gramado
Reunión:
Congreso; XXIII Congresso Brasileiro de Paleontologia; 2013
Institución organizadora:
Sociedade Brasileira de Paleontologia
Resumen:
No afloramento localizado no municipio de Santa Maria, RS, que expõem litologias do Membro Passo das Tropas, Formação Santa Maria foram identificados conchostráceos fósseis preservados em rochas pelíticas, em uma camada com estratificação plano-paralela de argilitos com 2 m de espessura, intercalado a camadas de arenitos médios a grossos com grânulos e estratificação cruzada na base e no topo, retratando um possível paleoambiente fluvial entrelaçado. O registro de novos morfotipos de conchostráceos analisados neste trabalho se encontra associado a uma tafocenose constituída por impressões de Corystospermales representadas com formas de Dicroidium, Xylopteris e Zuberia, as Equisetales (prováveis Neocalamites) e Ginkgoales, Sphenobaiera, asas de insetos e escamas de peixes. Os fósseis são encontrados principalmente na fácies pelítica caracterizada por lagos temporários, formados durante os eventos de inundação pelo extravasamento de canais que possibilitaria condições ideais para o desenvolvimento dessa paleocarcinofauna. A análise do material consistiu na descrição e medição de um dos morfotipos registrados no afloramento utilizando os parâmetros morfométricos de Defretin-LeFranc. Os espécimens analisados apresentam valvas com 1 mm de comprimento, ovais a retangulares com pouca diferença entre a largura e a altura (H/L = 0,73 mm). Margem dorsal reta e com contorno semi-circular e tamanho relativamente igual a margem anterior, com contorno retilíneo. A margem ventral é ovóide e o umbo é visível sendo anterior, com tamanho relativamente pequeno e retangular. As linhas de crescimento são em número de 6 à 15, próximas umas das outras, apresentando uma microestrutura de tipo reticular que permite tentativamente assinalar o morfotipo a família Euestheriidae. As análises realizadas apontam o registro de novo gênero para o Triássico do Rio Grande do Sul, Formação Santa Maria, uma vez que o morfotipo não corresponde a nenhum gênero já descrito para a família Euestheriidae. [CNPq? 401814/2010-6, PICTO-UNNE 0226, PI- 2010/F022 (SGCyT-UNNE), FAPERGS 0314 -2551/12-5]