CECOAL   02625
CENTRO DE ECOLOGIA APLICADA DEL LITORAL
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
Plohophorus Ameghino (Mammalia, Xenarthra) no Quaternario do Sul do Brasil
Autor/es:
FERREIRA, D.; ZURITA, A. E; RIBEIRO, A.M.
Lugar:
Porto Alegre
Reunión:
Congreso; XXII Congreso Brasileiro de Paleontologia; 2013
Institución organizadora:
Sociedade Brasileira de Paleontologia
Resumen:
Plohophorus é um gênero de Glyptodontidae, cujas espécies são quase todas conhecidas por seus tubos caudais, exceto P.figuratus Ameghino, 1887 e P. paranensis Ameghino, 1891 que se conhece a ornamentação dos seus osteodermos, que pela multiplicação de suas figuras periféricas lembra a ornamentação dos ?Panochthini?. Plohophorus é considerado um gênero exclusivamente do Mioceno tardio e Plioceno, encontrada com mais frequência nos territórios da Argentina e Uruguai. Seis espécies são formalmente descritas e aceitas como válidas: P. figuratus, P. paranensis, P. sygmaturus Ameghino, 1895, P. cuneiformis Ameghino, 1904, P. coronatus Rovereto, 1914 e P. barrancalobensis Zamorano & Scillato-Yané, 2012. O material aqui reportado trata-se de um fragmento de carapaça com osteodermos fusionados (MCN-PV 8509 - Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul), proveniente da planície costeira do Rio Grande do Sul. A ornamentação dos osteodermos apresenta figura central circundada por dupla fileira de pequenas figuras periféricas circulares, com pequenos forames de 1 a 2 mm em cada intersecção entre as figuras. A figura central é circundada por 9 figuras periféricas, enquanto a segunda fileira possui 17 figuras periférica. Nos depósitos fluviais continental tipicamente pleistocênico no município de Pântano Grande, RS, em associação com Lestodon, Hippidion, Glyptodon, e Panochthus, foi descrito uma fragmento de carapaça como pertencente a uma nova espécie de Plohophorus, P. paivai Castellanos, 1947 (DGM 45 M), que anteriormente tinha sido atribuída ao gênero Palaeohoplophorus, porém este material foi revisado posteriormente e considerados como Glyptodon, com a argumentação de que Plohophorus apresenta uma figura central bem desenvolvida, circundada por duas fileiras, enquanto a ornamentação deste espécime possuiria apenas uma fileira. Entretanto, na descrição original do material (DGM-45 M) há o relado de uma segunda fileira incompleta no sentido antero-posterior. Além disso, a argumentação é infundada uma vez que na porção lateral da carapaça de P. figuratus é possível identificar que os osteodermos possuem em torno da figura central apenas uma fileira com 9 figuras periféricas. A origem da discussão se deve ao erro da localização descrita do fragmento do holótipo de P. pavai, que foi descrita como pertencente da região central da carapaça, provocando a confusão para a invalidez da espécie P. pavai designando-a como Glyptodon. Deste modo, deve-se reconsiderada la ocorrência do gênero Plohophorus para o Pleistoceno do Brasil. [* Bolsista UFRGS/CAPES]