INALI   02622
INSTITUTO NACIONAL DE LIMNOLOGIA
Unidad Ejecutora - UE
capítulos de libros
Título:
Hipóteses, Inferência e a Prática da Pesquisa.
Autor/es:
CAROLINA VIVIANA MINTE-VERA; LUIS ALBERTO ESPÍNOLA
Libro:
Contribuições da História da Ciência e das Teorias Ecológicas para a Limnologia.
Editorial:
EDUEM
Referencias:
Lugar: Maringá; Año: 2010; p. 73 - 91
Resumen:
 A prática da pesquisa científica requer que questões sejam colocadas para poder guiar o trabalho. Todo estudo tem alguma motivação, assim, as questões podem estar implícitas ou, idealmente, explicitamente colocadas pelos pesquisadores que, a partir delas, planejam o seu delineamento. As possíveis respostas a essas perguntas são as hipóteses da pesquisa. As hipóteses podem originar-se de observações do mundo real, mas também podem surgir da revisão da literatura, de previsões de modelos teóricos e de “experimentos mentais”, ou seja, da intuição e raciocínio do pesquisador. Os filósofos da ciência têm se preocupado em definir o que é uma hipótese científica. Para Popper (Chalmers 1993), uma hipótese científica é uma conjectura que pode ser submetida a um teste empírico (“experimento crítico”) e que, se demonstrada falsa, deve ser abandonada. Assim, para Popper, o progresso científico se daria pela proposição de conjecturas e de suas refutações; uma hipótese não pode ser provada, apenas refutada; as hipóteses que resistem a experimentos críticos idealizados para refutá-las seriam mais respeitadas e tratadas como verdade. Esta linha de pensamento foi chamada de falsificação.