MACNBR   00242
MUSEO ARGENTINO DE CIENCIAS NATURALES "BERNARDINO RIVADAVIA"
Unidad Ejecutora - UE
congresos y reuniones científicas
Título:
UM NOVO ESPÉCIME DE RAUISSÚQUIO (ARCHOSAURIA, REPTILIA) TRIÁSSICO DA FORMAÇÃO SANTA MARIA, BACIA DO PARANÁ, BRASIL, E SUAS IMPLICAÇÕES NA DIAGNOSE DE PRESTOSUCHUS HUENE 1938.
Autor/es:
MASTRANTONIO, B. M.; DESOJO, J. B.; SCHULTZ, C.
Lugar:
Neuquen, Argentina
Reunión:
Congreso; III Congreso Latinoamericano de Paleontologia de Vertebrados; 2008
Institución organizadora:
Universidada Nacional del Comahue
Resumen:
Os Rauissúquios são o grupo que engloba todos os táxons que pertencem às famílias Rauisuchidae, Prestosuchidae, Poposauridae e Chatterjeeidae (Gower, 2000). O grupo foi estabelecido por Huene (1942), a partir da descrição de vários novos táxons do Triássico Médio da Formação Santa Maria, incluindo Rauisuchus tiradentes, Prestosuchus chiniquensis, Prestosuchus loricatus, Procerosuchus celer e Hoplitosuchus raui, sendo que todo este material encontra-se depositado em coleções européias. A partir de então, poucos novos materiais referentes a rauissúquios têm sido descobertos e estudados para o Triássico do RS. Barberena (1978) apresentou a descrição preliminar de um grande crânio (UFRGS PV 0156T), o qual atribuiu a Prestosuchus chiniquensis, proveniente da Cenozona de Therapsida (Formação Santa Maria). Azevedo (1995), estudando este mesmo material e acrescentado a descrição das vértebras que haviam sido encontradas associadas ao crânio, manteve a mesma classificação para o espécime, efetuou um estudo morfofuncional de seu aparelho maxilo-mandibular e analisou aspectos paleoecológicos. Kischlat & Barberena (1999) argumentaram que o material descrito por Barberena (1978) e Azevedo (1995 a, b), e o paralectótipo de P. chiniquensis (BSPHG 1933L/7), deveriam representar, com base na morfologia da mandíbula, fêmur e calcâneo, um novo táxon, que foi mencionado, no trabalho em questão, apenas como “Crurotarsi indeterminado”. Posteriormente (Kischlat, 2000), este material foi referido como Karamuru vorax, embora nunca tenha havido uma proposição formal nesse sentido. Em março de 2003, um espécime da família Rauisuchidae (UFRGS PV 0629T), foi coletado no município de Dona Francisca, em afloramento pertencente à Cenozona de Therapsida. O espécime possui quase todo o esqueleto preservado, com boa parte dos ossos ainda articulados, e representa o mais completo rauissúquio até hoje encontrado no Brasil. O presente trabalho ocupa-se da descrição deste novo espécime (UFRGS PV 0629T), comparando-o com o espécime UFRGS PV 0156T e os materiais descritos por Huene 1938, no sentido de revisar a diagnose de P. chiniquensis. Espera-se com isto determinar se todo este material pertence à Prestosuchus chiniquensis Huene (1942), ou se constitui um novo táxon. [bolsista CNPQ]